Que se pode dizer quando bem mais de metade dos professores portugueses sai à rua para reclamar das politicas da Ministra da Educação? Provevelemnete haverá que reconhecer que algo está mal. Embora Augusto Santos Silva possa argumentar que os burros são eles. Que Emidio Rangel usa a tribuna do Correio da Manhã para distribuir vitupérios sobres os professores. Que o João Tunes ache uma "vil tristeza fazer-lhes a vontade". Ou que Vital Moreira recupere as teses da Maioria Silenciosa
Na semana em que o Raposão apresentou o seu execrando folheto sobre Alentejo e alentejanos, o assunto que mereceu a indignação da nossa educada imprensa foi uma suposta falta de educação de deputadas da "geringonça" - BE, PCP e PEV - que tiveram o supremo atrevimento de não aplaudir o estreante PR. Tamanha falta de cortesia seria então extensível aos alentejanos presentes na apresentação do inefável Raposão. Indiferentes às mais elementares regras de cortesia, atreveram-se a cantar durante o evento, abandonando de seguida a sala. Pessoas bem educadas teriam obviamente assistido até ao fim em silêncio e sublinhado o final com um cortês e respeitoso aplauso. De volta ao Parlamento, e esquecendo o facto de tal ocorrência não ser exatamente novidade ( como, muito bem, sublinha o Vítor Dias aqui ), parece ser entendimento de certas inteligências bem pensantes na nossa "imprensa de referência" que faz parte das funções de deputado bater palmas no final das interve
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