Três assuntos que me escaparam mas que não gostaria de ver esquecidos:
I. "Faça favor de me acompanhar até à porta da rua"
A Associação de Professores de Matemática (APM) foi "convidada a sair" da Comissão de Acompanhamento do Plano Nacional da Matemática depois de emitir um comunicado em que discordava de afirmações proferidas pela Sr.ª Ministra. No douto entender do Dr. Luís Capucha, Director Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério, tal tomada de posição seria incompatível com a posição de membro da CA, pelo que a APM foi convidada a abandonar a referida Comissão. Trata-se portanto de uma exclusão por delito de opinião.
II. "Crime", disse ele
Uma mulher morreu a caminho do hospital de Évora. Por causa do fecho do SAP local ou por causa da insuficiência dos meios do INEM na região. Tanto faz! Morta está e quanto a isso nada a fazer.
Confrontado com as acusações do presidente da Câmara o Ministério da Saúde decidiu "responsabilizar" o autarca. De acordo com Mário Simões, assessor ( supõe-se que jurídico ) do Ministério, o edil alentejano pode vir a ser acusado de “difamação e de aproveitamento político de uma situação dramática”. Interessante vir a saber em que alínea do Código Penal ou do CPA se encontra previsto este delito de "aproveitamento político". E será que um acusado de perpretar ( raios, esta palavra que não me sai da cabeça!) tão nefando crime é passível de suspensão automática do mandato?
III. Até que morte nos liberte
Era uma vez uma professora que sofria de leucemia. A junta "médica" decidiu: está apta para trabalhar. 'tava na cara. E lá foi ela trabalhar 30 dias para não perder o seu ganha-pão.
Morreu este mês. Uma semana antes chegou-lhe o direito à reforma.
Podia ser mais um conto do Mário Henrique Leiria. Mas não é...
I. "Faça favor de me acompanhar até à porta da rua"
A Associação de Professores de Matemática (APM) foi "convidada a sair" da Comissão de Acompanhamento do Plano Nacional da Matemática depois de emitir um comunicado em que discordava de afirmações proferidas pela Sr.ª Ministra. No douto entender do Dr. Luís Capucha, Director Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério, tal tomada de posição seria incompatível com a posição de membro da CA, pelo que a APM foi convidada a abandonar a referida Comissão. Trata-se portanto de uma exclusão por delito de opinião.
II. "Crime", disse ele
Uma mulher morreu a caminho do hospital de Évora. Por causa do fecho do SAP local ou por causa da insuficiência dos meios do INEM na região. Tanto faz! Morta está e quanto a isso nada a fazer.
Confrontado com as acusações do presidente da Câmara o Ministério da Saúde decidiu "responsabilizar" o autarca. De acordo com Mário Simões, assessor ( supõe-se que jurídico ) do Ministério, o edil alentejano pode vir a ser acusado de “difamação e de aproveitamento político de uma situação dramática”. Interessante vir a saber em que alínea do Código Penal ou do CPA se encontra previsto este delito de "aproveitamento político". E será que um acusado de perpretar ( raios, esta palavra que não me sai da cabeça!) tão nefando crime é passível de suspensão automática do mandato?
III. Até que morte nos liberte
Era uma vez uma professora que sofria de leucemia. A junta "médica" decidiu: está apta para trabalhar. 'tava na cara. E lá foi ela trabalhar 30 dias para não perder o seu ganha-pão.
Morreu este mês. Uma semana antes chegou-lhe o direito à reforma.
Podia ser mais um conto do Mário Henrique Leiria. Mas não é...
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