Bengaladas

José Socrates confiante: "O meu governo apesar das restrições orçamentais, já comprou milhoes de doses da vacina da gripe das aves". Em fundo um trecho dos concertos de violino de Chopin...

Não sei o que mais me incomoda e estarrece nesta saga de New Orleans? A imprevidência na avaliação do desastre potencial? A completa ineficácia na resposta? A anarquia, o caos, a orgia de violência nos dias a seguir à catástrofe? Ou a sabujice sem fim do correspondente da RTP nos EUA? Atenho-me aos dois ultimos. Só numa sociedade que respira violencia se poderá conceber o autentico regresso à barbárie que se seguiu. Nada daquilo se viu na ainda maior devatação do tsunami. No dias de confusao que se seguiram à queda de Saddam assistiu-se a muita pilhagem, vandalismo e violencia, mas nem ai se caiu nesta verdadeira selva de predadores humanso em que New Orleans mergulhou. Creio mesmo que só na Somália de há uns anos, ou na sintermináveis guerras civis de Libéria, Serra Leoa e arredores. Numa palavra, arrepiante! Quanto a Pedro Bicudo conseguiu ser mais bushista que Bush. E a fazer jus ao seu idolo, jurou a pés juntos que nos céus de Nova Orleães esvoaçavam "literalmente"(sic) c

O nosso primeiro está de volta e nada como atirar mais umas novidades sobre o ano escolar. Assim os profs vao poder escolher ( ou serão obrigados?! ) ficar nas escolas por um periodo de vários anos. Excelente ideia com o senao de já não ser propriamente nova. Por outro lado de que forma isto resolve o problema dos professores "ambulantes". Parece mais um adiamento. Porque nao aproveitar e resolver de vez a questao criando condições para fixar nas escolas quem nelas queira estar mais ou menos em permanencia? No ensino superior e politecnico a saga continua. Com professores sem qualquer vinculo e sem hipoteses de avnçar na sua carreira académica como se pretende elevar o nivel tecnico e cientifico. Com POlitecnicos que correm o risco de nao poder pagar os salarios no final do proximo ano? No que toca a criancinhas descobriu-se as imensas vantagens para as familias de ter os putos mais umas horitas no armazém, desculpem, na escola! Tudo à custa da costumeira boa vontade de au

Dito numa mailing list em que participo: > Mas o PS já pagou essa factura nas últimas eleições > onde, obviamente, o eleitorado flutuante -- do qual, > orgulhosamente, eu faço parte -- se sentiu inclinado > a votar PSD. Essas contas estão saldadas e não vale > a pena continuar a apresentar a respectiva factura. Se algo me faz espécie é saber por que carga de água este tal eleitorado flutuante insiste, persiste e resiste a votar nos mesmos que, ora sós, ora conluiados com o CDS/PP, ora mesmo juntos em união de facto, nos mesmos PS e PSD que se perpetuam há 29 ( vinte e nove ! ) anos no poder. Será que não flutuaram já o suficiente para perceber que por mais que flutuem os problemas de que se queixam, as facturas que apresentam terão sempre e fatalmente o mesmo destino? Aconselham-me a mandar arranjar a televisão aos mesmos artistas que há uns anos me enganaram na reparação que fizeram na minha TV anterior? Ou deverei apostar na última loja que não só não arranjou como agr

Uma terra em que um Santana é primeiro-ministro, ainda que por breves meses, não tem mais direito a chamar seu um homem como Almada Morra o Almada, morra! Pim!

"O Dâmaso aparecia em toda a parte com a Cohen; o Dâmaso tornara- se grotesco em Sintra, numa corrida de burros; o Dâmaso arvorara capacete e véu em Seteais; o Dâmaso era uma besta imunda; o Dâmaso, no pátio do Ví­tor, de perna traçada, dizia familiarmente «a Raquel»; era um dever de moralidade pública dar bengaladas no Dâmaso!..." Eça de Queiroz, " Os Maias "