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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2007

Mais Informação

VM insurge-se uma vez mais contra a alegada falta de imparcialidade de algum jornalismo. VM indigna-se pelo facto do Correio da Manhã não reconhecer o "espectacular resultado" de António Costa em face do "humilhante score" do candidato do PSD. Provavelmente um título do tipo "Costa esmaga adversários" seria obviamente indicador da tão desejada objectividade.

Contra

O "Contra-Informação" já foi o programa mais visto da RTP. Era diário e passava todos os dias em horário nobre. Aparentemente incomodava. Está desterrado algures em horas absolutamente impróprias. Sugiro o desafio de descobrir o novo horário. Aos arautos da imparcialidade dos media sugiro um post a protestar contra o absurdo da situação Para todos os restantes aqui fica a ligação para o último programa disponível online
Três assuntos que me escaparam mas que não gostaria de ver esquecidos: I. "Faça favor de me acompanhar até à porta da rua" A Associação de Professores de Matemática (APM) foi "convidada a sair" da Comissão de Acompanhamento do Plano Nacional da Matemática depois de emitir um comunicado em que discordava de afirmações proferidas pela Sr.ª Ministra. No douto entender do Dr. Luís Capucha, Director Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério, tal tomada de posição seria incompatível com a posição de membro da CA, pelo que a APM foi convidada a abandonar a referida Comissão. Trata-se portanto de uma exclusão por delito de opinião. II. "Crime", disse ele Uma mulher morreu a caminho do hospital de Évora. Por causa do fecho do SAP local ou por causa da insuficiência dos meios do INEM na região. Tanto faz! Morta está e quanto a isso nada a fazer. Confrontado com as acusações do presidente da Câmara o Ministério da Saúde decidiu "responsabil

França mais à esquerda

Depois de semanas de intoxicação comunicacional e de previsões negras dos escribas de serviço da nossa praça eis que se verifica precisamente o contrário do gostosamente antecipado: a direita recua claramente no parlamento da França ( menos 50 lugares!), o PS sobe claramente, o PCF praticamente mantem o número de eleitos. Nada mau para quem ia levar uma sova monumental!

Eles têm tudo

Quinta, 14 de Junho de 2007: fico a saber que faço parte de uma campanha "objectivamente difamatória" que pretende chegar à pessoa da DREN e quiçá através dela, a "qualquer outro objectivo" não descortinado que poderá incluir escolas , professores ou conselhos executivos. A DREN entende que não lhe compete apurar culpados. Mas para me tranquilizar informa-me que "eles" ( quem?) têm tudo o que se disse sobre o assunto. Logo também este post, o que me deixa descansado e sem necessidade de o enviar a quem de direito. Mas o material coligido parece ir mais além dos meros recortes de imprensa. Fico também a saber esta coisa fabulosa: a DREN dispõe ainda de um relatório de polícia, além de "imagens" sobre incidentes alegadamente perpretados ( onde é que já ouvi isto?) pelo presidente da câmara de Vieira do Minho, o mesmo que diz ter sido mandado de volta para a sacristia. Neste final de semana fico também a saber que o denunciante o foi por via de S

Contas certas

Já em tempos me abespinhei com o facto de as provas de aferição de LIngua Portuguesa desconsiderarem, em parte, os erros de ortografia. Explicaram-me, na altura, que era necessário compartimentar a avaliação de competências e que não se podia ajuizar correctamente de determinada capacidade sem deixar de olhar para outra. Assim um bocado como fazem os oftalmologistas, que nos tapam um olho para poderem avaliar correctamente a capacidade do outro. Eu, como nunca tive a sorte de ter as minhas capacidades avaliadas sectorialmente, entrevi que seria devido a tal pecha que não compreendia claramente a situação. E calei-me! Não fiquei, por isso, surpreendido que fosse depois revelado que, também nas provas de Matemática, podiam existir várias respostas certas. Ainda que, tal como no "Triunfo dos Porcos", algumas fossem mais certas do que outras. O meu desconhecimento dos "rudimentos das técnicas de avaliação" e a minha ausência de "noções básicas sobre os processos d

6x14 aos da educação

Desciam pela rua de asfalto esburacado e passeios com faltas de ladrilhos os pés chapinhavam nas lamaças com sapatilhas para a cabotagem. Subiam com falta de botões as camisas puídas e às manchas mal presas nas gangas desbotadas. O mesmo aro cromado nas orelhas, uma roda de arame enferrujado no pulso saindo duma camisola bordada, à moda, com uns alfinetes. Bem que vinham de mal comer, que não tinham aonde ir dançar e queriam foder tudo. E foram. Joaquim Manuel Magalhães, "Os dias pequenos charcos"

Como vai ser a Portela

Depois de ser confrontado com muitas interrogações sobre como vai ser usado o Aeroporto da Portela, contactei uma fonte geralmente bem informada da Federação Portuguesa de Patos-Bravos e Afins, a qual, sob a garantia de anonimato, acedeu a fornecer-me a imagem que abaixo divulgo e que consta do estudo preliminar para implantação de uma zona verde na área actualmente ocupada pelo referido Aeroporto. Sem mais delongas aqui vai ela

A Ota para os otários(5)

Vital Moreira, qual S. Paulo que viu a luz, está cada vez mais papista que o Papa ou, no dizer do João Tunes , "mais socrático que Sócrates" Ele é vê-lo, de caneta na mão, zurzir todos os fariseus que ousem sequer constestar a Ota. Clama a ambiental insustentabilidade de alternativas. Ficamos todos a pensar que quem tão taxativamente abraça a Ota fosse quiçá um reoutado dirigente ambientalista. E de alguma forma assim é - a um clique de distância ficamos a saber que tão definitiva argumento pertence ao insuspeito Nunes Correia. Só por acaso, ministro do tal Governo que VM incita a decidir sem ouvir meras opiniões de "sábios". Até porque tem maioria absoluta e isso, para VM, faz toda a diferença, entre dialogar e decidir "tout court". Desiludido da ditadura do proletarido, VM abraça agora a "ditadura do eleitorado".

Eu bem que o avisei

Scolari é mesmo um homem teimoso. Eu bem que lhe sugeri que seguisse o exemplo kuwaitiano e, em vez de jogar com a selecção habitual, utilizasse uma equipa completa - por exemplo, o Pinhalnovense, rapazes habituados ao clima do deserto como os do Kuwait. Depois foi o que se viu... ( Prometo que não volto a fazer piadas com a Margem Sul. Qualquer dia também me fazem um buzinão à porta! )

Português? não obrigado!

Não sei se terá alguma coisa a ver com as palavras do ministro Mário Lino ( deserto = árabes = muçulmanos = terroristas ). Mas que é inaceitável esta proibição de portugueses concorrerem a postos de trabalho na americaníssima Base das Lajes, lá isso é. Aparentemente somos as ovelhas negras da NATO, rapaziada indigna de vigiar as tropelias dos rebentos ianques ou os mergulhos platinados das suas amantíssimas esposas. Pior que tudo são as pífias explicações do Governo Regional, corroboradas aliás por um elemento da base ou do consulado ou lá do que era, segundo as quais tais postos eram assim uma espécie de trabalho de férias para os filhos dos militares americanos. Não é assim! Está preto no branco no anúncio do concurso que os concorrentes "must be US citizens or citizens of other NATO countries (except Portugal) E é neste "except Portugal" que a porca torce o rabo!

Arguido? Não! culpado!

O "Público" dá-nos notícia de uma intenção do Governo em verter em letra de lei a obrigatoriedade de autarcas constituídos arguidos terem os seus mandatos automaticamente suspensos. Tal intenção, por mais "justa" que possa parecer aos olhos do comum lusitano, choca obviamente com os princípios constitucionais de presunção de inocência e com o mais elementar bom senso. Será que não há limites para o populismo demagógico? E já agora porque não levar as coisas ao limite e estender os mesmos propósitos a toda a "classe política"?

A Ota para os otários(4): O dedo na ferida

O " esclarecimento " da Quercus e ALAMBI, coloca o enfoque da questão do NAL na sua correcta perspectiva. Mais do que um pro-forma para justificar a posteriori a opção Ota, o EIA deverá debruçar-se sobre os impactes também numa perspectiva de comparação com a "opção zero". De facto e do ponto de vista ambiental, importa comparar o que se pretende fazer com a situação actual. Importante também o pedido de esclarecimento sobre alguns projectos polémicos previstos para as áreas sugeridas como alternativa à Ota - Rio Frio e Poceirão. Curioso, neste capítulo o tratamento noticioso do Canal 1 ( o tal que, na opinião de Vital Moreira , é muito mais imparcial que o "Expresso") que escamoteou completamente este assunto para relevar a suposta rejeição total da opção Margem Sul pelas associações ecologistas.

Um aplauso para Sócrates

Para que não se diga que estou sempre contra o homem!... Gostei de ver o nosso PM na Áustria a falar a outras sumidades da UE em Português. Ao contrário do que é hábito, mesmo no nosso país, em que os nossos dirigentes se orgulham de falar em "estrangeiro". Numa Eurapa multi-tudo é também assim que afirmamos a nossa identidade.

O Sr. 1 por cento

Não pode o sr. Ministro das Finanças argumentar com esta ideia de que 700 milhões de euros são trocos quando comparados com o total da despesa pública. Quando se fecham escolas, esquadras e centros de saúde em nome do rigor dos gastos públicos não se pode depois ter argumentos destes. Pior ainda quando se diz que algumas - quantas? 1 por cento? - das situações não são bem ilegalidades e que "muitas vezes há divergências entre os serviços do Ministério das Finanças e o TC quanto à interpretação jurídica". Ficamos assim a saber que, da próxima vez que formos multados, podemos deixar de pagar a coima com base no argumento de existirem divergências entre a nossa interpretação do Código da Estrada e a da BT. Notícia do "Público"

Faça-se o inquérito

Numa decisão que parece ter deixado alguns surpreendidos e outros incomodados, a IGAI resolveu propor ao ministro Rui Pereira a abertura formal do inquérito. A investigação preliminar parece assim ter detectado indícios de factos que, no mínimo, merecem ser averiguados com maior detalhe. Esperemos que se esclarecam os factos. Mas também que se esclareça que, em qualquer situação, não é legítimo à polícia apreender "diversa simbologia anarco-libertária", que não há manifestações "ilegais" e que o verbo perpretar se aplica a crimes Powered by ScribeFire .